terça-feira, 30 de junho de 2009

PULSÕES ERÓTICAS



"O Um tem uma concepção em filosofia, importante a partir dos neoplatônicos.
O Um em psicanálise podemos identificá-lo ao corpo, à noção de narcisismo. Um e narcisismo, em psicanálise, são sinônimos porque o narcisismo é o que faz o Um do corpo.
Antes do narcisismo o corpo é despedaçado, o que pode ser pensado pela concepção de estádio do espelho. O narcisismo é o momento psíquico onde se dá a organização auto-erótica das pulsões parciais em torno de um eixo - o eu é tomado como objeto de investimento das pulsões. Esse eu é o que faz o Um do corpo. Então, o eu narcísico , o corpo imaginário, são sinônimos de Um"

Escrito por Márcio Peter de Souza Leite
A TEORIA DOS GOZOS EM LACAN

Sinestésicamente Música

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Ordem Caótica das Camadas


O expoente multiplica as facetas do horizonte.
Sei que as formas subtraem ou somam dentro dos planos
E a ordem caótica das coisas são livres de qualquer responsabilidade
Não é que o mundo seja desorganizado por mera subversão
É porque o esmero julga definitivamente a aparência das incógnitas
Por um natural de outro tipo de natureza, a natureza provocada
Os regentes geram a terceira, mais presente e importante camada
Que parece ser a interpretação do gesto, e da redução.
O horizonte divide as facetas do expoente

Suicídio dos Sentimentos


É bem normal que alguns sentimentos tenham que ser assassinados.
Somente com a morte outra vida pode nascer...

Preciso deste retiro... Minha alma não é de apenas um lugar, preciso migrar mais uma vez...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Tempos e Mudanças


Algumas vezes não se sente as coisas mudarem, mas elas continuam mudando silenciosamente por baixo do solo que se imagina estar. Flutuava calmo talvez não percebia o tremor. Estranho ... como se anestésicamente pudesse dar voltas, comunicar, sentir o tato, mas não sentia que o habitat não era mais o mesmo. A vida teve que me tirar o solo por completo para saber que havia algo errado no interior e que o vôo inocente somente me distanciava verticalmente do chão, configurando uma volta que seria um tanto mais impactante.

Curiosamente necessito da introspecção, voltarme a fecundar na terra, guardarme retraído sem asas ao casulo. O ciclo vicioso destas eternas coisas que simulam a força da vida, que se abrem e se fecham, que reinam e entram em decadência... sobretudo quando chega o inverno, o frio dos dias com a mudança rigorosa do horizonte.

A luta não seria exatamente o esforço para abrir a janela, mas sim a busca de alimento para aquecer o interior. Iluminar a nova essência, permitir exalar dos poros um homem mais determinado a transformar as próprias paredes uma morada ao contrário de frágil e violável. É diferente de quando a dor é uma escolha, é diferente de quando você pode fazer algo para mudar as estações da vida. É totalmente diferente de quando você é o semideus com o poder nas mãos de dar caminho às coisas segundo suas próprias vontades.
O homem prepotente se torna peça de tabuleiro, e tem que se comportar da forma que se organiza a trama. Deus movimenta a vida e o corpo tem que ir junto, outra hora move o corpo e a vida se vai, junto.